SETEMBRO AMARELO

                                       A vida... (2- Amor próprio)





Amar  sua melhor versão

Não é utopia quando se é grato

Grato de si, e dos que contigo estão

A utopia já não é utopia de fato


O passado é algema 

Te aprisiona e te domina

O que nunca há de ser problema

Quando não é ele que predomina


Alguns na vida virão a ser flores

Trarão consigo seus perfumes

Outros irão te culpar por seus rancores

Uma faca de dois gumes


Vós sois dono de si próprio

Que também possui espinhos

Não venha a se tornar um ser sórdido

Saiba seguir o seu próprio caminho


A isso denomina-se amor de si

Viver e não levar a vida

E foi nela que descobri

Que até mesmo labirinto sempre tem sua saída.



Análise do poema:

Estrofe 1: Muitos pensam o amor próprio ser utopia ou algo muito difícil de alcançar, mas isso se quebra ao longo do poema quando vemos que nós somos os próprios autores de nossas vidas e uma das formas de se alcançar o amor de si é tendo o coração grato, grato por quem somos e por aqueles que nos fazem bem.

Estrofe 2: O ato de amar a si mesmo se torna algo mais distante quando ficamos presos ao passado, pois esquecemos de viver o momento presente e permanecemos aprisionados a um tempo que já decorreu. Porém quando não é o passado que prevalece em nossas mentes, conseguimos de fato, levar a vida para a frente.

Estrofe 3: Para viver bem consigo mesmo é necessário que selecionemos as pessoas que vivem a nossa volta, logo muitas pessoas  te proporcionarão um convívio agradável, enquanto outras descarregarão apenas energias ruins em você, portanto saiba escolher com quem você convive.

Estrofe 4: Autoconhecimento é essencial a uma vida plena, transforme seus defeitos em qualidades e aprimore as mesmas, traçando assim seu próprio caminho.

Estrofe 5: Por fim sempre que pensar que tudo está acabado, lembre-se que para noites turbulentas virão dias de calmaria.

Comentários